Os moradores que foram atingidos por um incêndio na favela do Moinho, no bairro da Barra Funda, região central de São Paulo, começaram a ser cadastrados, a partir desta sexta-feira (22), pela Prefeitura de São Paulo.
Funcionários da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social montaram uma base na rua Anhanguera, número 484, também na Barra Funda, para atender as famílias que ficaram desalojadas. Os moradores atingidos serão incluídos em programas habitacionais da prefeitura.
O fogo que atingiu a favela do Moinho na manhã desta quinta-feira (22) começou em um prédio abandonado e ocupado por moradores de rua. As chamas se alastraram e destruíram, em poucas horas, metade dos cerca de 600 barracos lá existentes.
Uma pessoa morreu carbonizada. Ao menos quatro pessoas ficaram feridas. Um homem que estava no prédio abandonado não conseguiu conter o nervosismo e pulou do prédio. Ele fraturou o punho e teve queimaduras pelo corpo. A vítima foi encaminhada ao pronto-socorro da Santa Casa de São Paulo.
Controlado
O fogo foi controlado no início da tarde desta quinta-feira (22). Segundo o Corpo de Bombeiros, no total, foram deslocadas 37 equipes para o local. Elas utilizaram cerca de 200.000 litros de água para controlar as chamas.
O prefeito Gilberto Kassab visitou o local e afirmou que o incêndio foi provocado por uma mulher “mentalmente perturbada” que colocou fogo em um barraco e saiu correndo.
O incidente fez com que a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) suspendesse a circulação de parte dos trens no final da manhã desta quinta-feira. A interrupção foi feita, às 11h15, entre as estações Barra Funda (na zona oeste) e Luz (na região central) da Linha7-Rubi; e entre as estações Barra Funda e Julio Prestes, da Linha 8-Diamante.
Fonte: R7