Policiais envolvidos em morte rapazes na zona sul vão a julgamento em Forúm na Barra Funda

Será realizado, nesta quarta-feira (14), o julgamento de quatro policiais militares acusados de estarem envolvidos nos desaparecimentos e na morte de dois jovens na zona sul de São Paulo. O corpo de uma das vítimas, o vigilante Emerson Heida, foi encontrado ano passado nas proximidades da estrada da Ponte Seca, região de Parelheiros, zona sul da capital.

Na época, um tenente, um sargento e dois soldados foram levados para o presídio militar Romão Gomes, em Tremembé, na zona norte da capital, onde aguardavam o julgamento, que será no Fórum Crimanal do bairro da Barra Funda, às 12h30.

O caso

Emerson Heida estava desaparecido há mais de um mês, desde que ele e o amigo Edson Edney da Silva, de 27 anos, foram revistados por policiais militares na região de Cidade Dutra, zona sul de São Paulo, e nunca mais foram vistos.

O Kadett de 1994 usado pelas vítimas foi encontrado carbonizado na noite de 14 de setembro, em uma travessa de chão batido da estrada do Jaceguai.





Na data do desaparecimento, Heida pegou o carro emprestado da sogra para levar seu irmão, de 26 anos, até o trabalho, em uma loja de carros em São Bernardo, no ABC paulista, acompanhado do amigo Edson.

Segundo familiares, Heida não tem habilitação para dirigir, e o veículo estava com o licenciamento atrasado, mas ele decidiu ajudar o irmão recém-contratado.

No início da noite, ele deixou o irmão no ponto de ônibus do largo do Rio Bonito, no bairro do Socorro, e pegou o retorno para voltar para casa. O irmão disse que entrou no ônibus e, de dentro do coletivo, viu Heida e Silva parados no cruzamento das avenidas Robert Kennedy e Professor Papini. Ambos estavam fora do Kadett, com as mãos para trás e conversando com PMs.

Ele seguiu para o trabalho e, no caminho, ligou para a mulher de Emerson, Aline Christina Valentim, de 25 anos, para checar se ele voltara para casa, e ela disse que não.

Fonte: R7





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